quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Besouro ciborgue é criado por cientistas para ser espião


Confesse. Você nunca desejou ser um inseto para poder escutar a conversa de alguém? Graças ao financiamento dos militares norte-americanos, em breve os besouros poderão realizar essa tão sonhada atividade.

Embora muita gente não tenha conhecimento, o projeto não é recente. Segundo o Daily Mail, a Agência de Projetos de Defesa Avançada dos Estados Unidos há anos trabalha no desenvolvimento de ciborgues, na esperança de fazê-los voar.

Agora, uma equipe de pesquisadores liderada por Hirotaka Sato criou um besouro ciborgue que é guiado sem fios através de um laptop. Utilizando implantes, eles conseguiram controlar o ciborgue fazendo-o decolar, voar e pousar, apenas estimulando seu cérebro. Cada estímulo faz com que ele vire de um lado para o outro. O sistema embarcado utiliza estimuladores de nervos e músculos, uma microbateria e um microcomputador com transceptor.

O peso de toda a parte eletrônica não é um problema. Os três tipos de besouros utilizados suportam uma carga várias vezes mais pesada que a massa do seu corpo.

Segundo o professor Noel Sharkey, um perito internacional em inteligência artificial e robótica da Universidade de Sheffield, já houve tentativas de controlar insetos, como baratas, mas esta é a primeira vez que o vôo de um inseto foi controlado remotamente.

A intenção, segundo os pesquisadores, é fazer com que os besouros possam servir como “correios” para locais inacessíveis. A equipe também está experimentando o uso de libélulas, moscas e traças por causa de sua “capacidade inigualável de vôo”.

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